OFICINA
PEDAGÓGICA
AVALIAÇÃO
UMA NOVA CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
Trabalho solicitado
pela tutora Diana
Novaes de Miranda da
disciplina de Tópicos
Especiais em
Educação II
do curso de Pedagogia de Iraquara-
BA do circuito 10.
OFICINA
PEDAGÓGICA
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Avaliação
uma nova concepção de aprendizagem.
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Apresentação
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Avaliação da aprendizagem, por ser um tema polêmico mostra quais novos
sentidos e orientações vêm sendo sugeridas para sua transformação na prática,
de modo que como instrumento educacional seja inclusivo, formativo e pedagógico.
O processo de avaliação é parte integrante de todo trabalho educativo. Ele
vai corresponder aos objetivos e a ação prática definida pelo professor. A
avaliação deve ter como finalidade a orientação da aprendizagem, a autonomia
dos aprendizes e a verificação das competências adquiridas.
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Objetivos
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Metodologia
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Tendo como tema avaliação no campo
pedagógico faremos a dinâmica da Teia de Aranha.
Expressar-se espontaneamente sobre
avaliação através da apresentação, da integração, descontração, animação
lúdica e coesão do grupo.
Desenvolvimento:
Com um número de
Material:
Um novelo de barbante, pincel
atômico e papel metro.
Duração:
A duração dependerá do número de
participantes e das intervenções feitas.
Concretização:
Os participantes formam um circulo.
Um dos animadores dará um novelo de barbante a um deles, quem iniciará a
dinâmica respondendo os seguintes questionamentos:
1. O que é avaliação?
2. Para que avaliar?
3. Por que avaliar?
4. Como avaliar?
5. o que o professor precisa mudar
na sua concepção de avaliação para desenvolver uma prática avaliativa
mediadora?
Depois deste participante ter
respondido a estes questionamentos ele segurará firmemente a ponta do
fio de barbante e atirará o novelo
para qualquer outro que deverá, por sua vez, responder as mesmas perguntas.
Estas se repetirão até que todos os participantes fiquem unidos pelo fio de
barbante. Formando assim, uma espécie de Teia de Aranha, simbolizando a
constituição do grupo. Depois de tosos os participantes terem respondido as
perguntas, o novelo de barbante deverá fazer o percurso inverso. A última
pessoa a recebe-lo deverá reenvia-lo ao “expedidor”, podendo repetir o que
este tinha dito ou continuar a responder a outras perguntas, de forma que a
teia fique completamente desfeita. Caso seja intenção, do percurso final no
sentido de desfazer a teia, é preciso informar aos participantes de como é
importante saber ouvir para que eles próprios consigam repetir os
ensinamentos dados pelo “expedidor”.
Concluído a dinâmica, será
apresentado o texto AVALIAÇÃO MEDIADORA POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE, de
Hoffman. Jussara; e a seguinte citação:
Segundo Luckesi(1997)
“um educador que se preocupa com que sua prática educacional esteja
voltada para a transformação, não pode agir inconsciente e irrefletidamente.
Cada passo de sua ação deve estar marcado por uma decisão clara e explicita
do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os resultados
de sua ação”.
Após o estudo a turma será dividida em grupos para analisarem o
processo avaliativo segundo Holffman e Luckesi respondendo aos seguintes
questionamentos (escritos no papel metro):
1. Diante das afirmações propostas e
do cotidiano escolar, o que a escola avalia no processo de ensino e
aprendizagem?
2. o que o professor avalia?
3. Como ele avalia?
4. o professor avalia o que o aluno
sabe como sabe ou o que ele ainda não sabe?
6. Quando o aluno mostra o que
aprendeu há duvidas por parte de quem ensinou?
7. Houve ensino?
8. Houve aprendizagem?
Para concluir as discussões
cada grupo fará uma exposição de suas idéias compartilhando-as com os demais.
Através desses elementos, constata-se que a avaliação não é um processo
apenas técnico. O educador deve refletir acerca de algumas questões:
1. Quem julga?
2. Por que e para que se julga?
3. Devemos partir de que critérios?
4. Esses critérios se baseiam em
quê?
Nos dias de hoje a avaliação de aprendizagem não é algo meramente
técnico. Envolve auto-estima, respeita a vivência e a cultura do individuo,
filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político.
A avaliação é um procedimento
que inclui opções, escolhas, ideologias, crenças, percepções, posições
políticas, que informa os critérios através dos quais será julgado uma
realidade.
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Carga
Horária
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4 h.
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Recursos
Necessários
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Humanos, papel metro, pincel atômico e barbante.
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Equipe
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Alzira Teles da Silva
Ana Cartolina Vieira Matutino
Soraya Bispo dos Santos
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Aroeira. Maria
Luisa. Bizzoto. Maria Inês. Porto Amélia. Alfabetização
Linguistica da Teoria à Pratica.1ª edição.,Belo Horizonte Dimensão,
2010.pg.132
www.lidialindislay.blogspot.com.
Acessado em 28/09/2011.
www. Treinamento. forumeiros.com. acessado em 28/09/2011
HOFFMAN, Jussara.
Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola à
Universidade. 17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. POR UMA ESCOLA DE
QUALIDADE
DEMO, Pedro. Teoria e prática da avaliação qualitativa. Temas do 2º
Congresso
Internacional sobre Avaliação na Educação. Curitiba, Paraná, 2004. p.
156-166.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem na escola: Reelaborando
conceitos
e recriando a prática.
Salvador: Malabares Comunicação e
Eventos, 2003.
ANEXOS:
HOFFMAN, Jussara.
Avaliação Mediadora;
HOFFMAN, Jussara.
Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola à Universidade.
17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE
São vários os
fatores que dificultam a superação da prática tradicional, como: a crença que a
manutenção da avaliação classificatória garante ensino de qualidade,
resistência das escolas em mudar por causa da possibilidade de cancelar
matriculas, a crença que escolas tradicionais são mais exigentes. Sobre a
avaliação tradicional, ela legitima uma escola elitista, alicerçada no
capitalismo e que mantém uma concepção elitista do aluno. Entretanto, uma
escola de qualidade se da conta de que todas as crianças devem ser concebidas
sua realidade concreta considerando toda a pluralidade de seu jeito de viver.
Deve se preocupar com o acesso de todos, promovendo-os como cidadãos
participantes nessa sociedade. O desenvolvimento máximo possível do ser humano
depende de muitas coisas além das da escola tradicional como memorizar, notas
altas, obediência e passividade, depende da aprendizagem, da compreensão, dos
questionamentos, da participação. O sentido da avaliação na escola, seja ela
qual for a proposta pedagógica, como a de não aprovação não pode ser entendida
como uma proposta de não avaliação, de aprovação automática. Ela tem que ser
analisada num processo amplo, na observação do professor em entender suas
falas, argumentos, perguntas debates, nos desafios em busca de alternativas e
conquistas de autonomia. A ação mediadora é uma postura construtivista em
educação, onde a relação dialógica, de troca discussões, provocações dos
alunos, possibilita entendimento progressivo entre professor/aluno. O
conhecimento dos alunos é adquirido com a interação com o meio em que vive e as
condições deste meio, vivências, objetos e situações ultrapassam os estágios de
desenvolvimento e estabelecem relações mais complexas e abstratas, de forma
evolutiva a partir de uma maturação. O meio pode acelerar ou retardar esse
processo. Compreender essa evolução é assumir compromisso diante as diferenças
individuais dos
alunos. Quanto ao erro, na concepção mediadora da avaliação, a correção de
tarefas é um elemento positivo a se trabalhar numa continuidade de ações
desenvolvidas. O momento da correção passa a existir como momento de reflexão
sobre as hipóteses construídas pelo aluno, não por serem certas ou erradas,
problematizando o dialogo, trocando idéias. Os erros construtivos
caracterizam-se por sua perspectiva lógico-matemática. A avaliação mediadora
possibilita investigar, mediar, aproximar hipóteses aos alunos e provocá-los em
seguida; perceber pontos de vistas para construir um caminho comum para o
conhecimento científico aprofundamento teórico e domínio do professor.
Pressupõe uma análise qualitativa, uma avaliação não de produto, mas do
processo, se dá constantemente através de cadernos, observações do dia a dia, é
teórica usa-se registros. A avaliação mediadora passa por três princípios: a de
investigação precoce (o professor faz provocações intelectuais significativas),
a de provisoriedade (sem fazer juízos do aluno), e o da complementaridade
(complementa respostas velhas a um novo entendimento). Cabe ao pesquisador
descobrir o mundo, mas cabe ao avaliador torná-lo melhor. A mediação se dá
relacionando experiências passadas às futuras, relacionado propostas de
aprendizagens a estruturas cognitivas do educando, organizando experiências,
refletivo sobre o estudo, com participação ativa na solução de problemas com a
apreciação de valores e diferenças individuais. O educador toma consciência do
estudante no alcance de metas individuais, promovendo interações a partir da
curiosidade intelectual, originalidade, criatividade, confrontações.
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