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sexta-feira, 10 de agosto de 2012



  
OFICINA PEDAGÓGICA
AVALIAÇÃO UMA NOVA CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM






  




                                                              Trabalho solicitado pela tutora Diana
                                                              Novaes de Miranda da disciplina de Tópicos
                                                              Especiais em Educação II
                                                               do curso de Pedagogia de Iraquara-
                                                               BA do circuito 10.











OFICINA PEDAGÓGICA


Avaliação uma nova concepção de aprendizagem.




Apresentação
    
      Avaliação da aprendizagem, por ser um tema polêmico mostra quais novos sentidos e orientações vêm sendo sugeridas para sua transformação na prática, de modo que como instrumento educacional seja inclusivo, formativo e pedagógico. O processo de avaliação é parte integrante de todo trabalho educativo. Ele vai corresponder aos objetivos e a ação prática definida pelo professor. A avaliação deve ter como finalidade a orientação da aprendizagem, a autonomia dos aprendizes e a verificação das competências adquiridas.




Objetivos

  • Refletir sobre o sentido e o significado da avaliação como processo formativo, interligado ao processo escolar.
  • Promover reflexões sobre a avaliação para compreender a diferença em avaliar de forma tradicional e mediadora, onde o professor e o aluno buscam coordenar seus pontos de vista trocando idéias e reorganizando-as.


Metodologia
      Tendo como tema avaliação no campo pedagógico faremos a dinâmica da Teia de Aranha.
Expressar-se espontaneamente sobre avaliação através da apresentação, da integração, descontração, animação lúdica e coesão do grupo.

Desenvolvimento:
Com um número de 6 a 25 participantes. Onde terá dois animadores ou um participante para poder escrever no quadro ou papel metro as intervenções dos outros.
Material:
Um novelo de barbante, pincel atômico e papel metro.
Duração:
A duração dependerá do número de participantes e das intervenções feitas.
Concretização:
Os participantes formam um circulo. Um dos animadores dará um novelo de barbante a um deles, quem iniciará a dinâmica respondendo os seguintes questionamentos:
1. O que é avaliação?
2. Para que avaliar?
3. Por que avaliar?
4. Como avaliar?
5. o que o professor precisa mudar na sua concepção de avaliação para desenvolver uma prática avaliativa mediadora?
      Depois deste participante ter respondido a estes questionamentos ele segurará firmemente a ponta do fio  de barbante e atirará o novelo para qualquer outro que deverá, por sua vez, responder as mesmas perguntas. Estas se repetirão até que todos os participantes fiquem unidos pelo fio de barbante. Formando assim, uma espécie de Teia de Aranha, simbolizando a constituição do grupo. Depois de tosos os participantes terem respondido as perguntas, o novelo de barbante deverá fazer o percurso inverso. A última pessoa a recebe-lo deverá reenvia-lo ao “expedidor”, podendo repetir o que este tinha dito ou continuar a responder a outras perguntas, de forma que a teia fique completamente desfeita. Caso seja intenção, do percurso final no sentido de desfazer a teia, é preciso informar aos participantes de como é importante saber ouvir para que eles próprios consigam repetir os ensinamentos dados pelo “expedidor”.
      Concluído a dinâmica, será apresentado o texto AVALIAÇÃO MEDIADORA POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE, de Hoffman. Jussara; e a seguinte citação:

Segundo Luckesi(1997)
  
                                                          “um educador que se preocupa com que sua prática educacional esteja voltada para a transformação, não pode agir inconsciente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deve estar marcado por uma decisão clara e explicita do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os resultados de sua ação”.
    
      Após o estudo a turma será dividida em grupos para analisarem o processo avaliativo segundo Holffman e Luckesi respondendo aos seguintes questionamentos (escritos no papel metro):
1. Diante das afirmações propostas e do cotidiano escolar, o que a escola avalia no processo de ensino e aprendizagem?
2. o que o professor avalia?
3. Como ele avalia?
4. o professor avalia o que o aluno sabe como sabe ou o que ele ainda não sabe?
5. A “nota” é dada para o aluno é pelo o que ele faz ou pelo o que aprendeu?
6. Quando o aluno mostra o que aprendeu há duvidas por parte de quem ensinou?
7. Houve ensino?
8. Houve aprendizagem?
      Para concluir as discussões cada grupo fará uma exposição de suas idéias compartilhando-as com os demais. Através desses elementos, constata-se que a avaliação não é um processo apenas técnico. O educador deve refletir acerca de algumas questões:
1. Quem julga?
2. Por que e para que se julga?
3. Devemos partir de que critérios?
4. Esses critérios se baseiam em quê?
5. A partir dos resultados do julgamento, quais são os tipos de decisões tomadas?
    Nos dias de hoje a avaliação de aprendizagem não é algo meramente técnico. Envolve auto-estima, respeita a vivência e a cultura do individuo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político.
      A avaliação é um procedimento que inclui opções, escolhas, ideologias, crenças, percepções, posições políticas, que informa os critérios através dos quais será julgado uma realidade.


Carga Horária

 4 h.



Recursos Necessários

     Humanos, papel metro, pincel atômico e barbante.



Equipe

Alzira Teles da Silva
Ana Cartolina Vieira Matutino
Soraya Bispo dos Santos
























REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aroeira. Maria Luisa. Bizzoto. Maria Inês. Porto Amélia. Alfabetização Linguistica da Teoria à Pratica.1ª edição.,Belo Horizonte Dimensão, 2010.pg.132

www.lidialindislay.blogspot.com. Acessado em 28/09/2011.

www. Treinamento. forumeiros.com. acessado em 28/09/2011

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola à Universidade. 17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE

DEMO, Pedro.  Teoria e prática da avaliação qualitativa.  Temas do 2º
Congresso Internacional sobre Avaliação na Educação. Curitiba, Paraná, 2004. p.
156-166.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem na escola: Reelaborando
conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação e
Eventos, 2003.











ANEXOS:

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora;
HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola à Universidade. 17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE
São vários os fatores que dificultam a superação da prática tradicional, como: a crença que a manutenção da avaliação classificatória garante ensino de qualidade, resistência das escolas em mudar por causa da possibilidade de cancelar matriculas, a crença que escolas tradicionais são mais exigentes. Sobre a avaliação tradicional, ela legitima uma escola elitista, alicerçada no capitalismo e que mantém uma concepção elitista do aluno. Entretanto, uma escola de qualidade se da conta de que todas as crianças devem ser concebidas sua realidade concreta considerando toda a pluralidade de seu jeito de viver. Deve se preocupar com o acesso de todos, promovendo-os como cidadãos participantes nessa sociedade. O desenvolvimento máximo possível do ser humano depende de muitas coisas além das da escola tradicional como memorizar, notas altas, obediência e passividade, depende da aprendizagem, da compreensão, dos questionamentos, da participação. O sentido da avaliação na escola, seja ela qual for a proposta pedagógica, como a de não aprovação não pode ser entendida como uma proposta de não avaliação, de aprovação automática. Ela tem que ser analisada num processo amplo, na observação do professor em entender suas falas, argumentos, perguntas debates, nos desafios em busca de alternativas e conquistas de autonomia. A ação mediadora é uma postura construtivista em educação, onde a relação dialógica, de troca discussões, provocações dos alunos, possibilita entendimento progressivo entre professor/aluno. O conhecimento dos alunos é adquirido com a interação com o meio em que vive e as condições deste meio, vivências, objetos e situações ultrapassam os estágios de desenvolvimento e estabelecem relações mais complexas e abstratas, de forma evolutiva a partir de uma maturação. O meio pode acelerar ou retardar esse processo. Compreender essa evolução é assumir compromisso diante as diferenças


individuais dos alunos. Quanto ao erro, na concepção mediadora da avaliação, a correção de tarefas é um elemento positivo a se trabalhar numa continuidade de ações desenvolvidas. O momento da correção passa a existir como momento de reflexão sobre as hipóteses construídas pelo aluno, não por serem certas ou erradas, problematizando o dialogo, trocando idéias. Os erros construtivos caracterizam-se por sua perspectiva lógico-matemática. A avaliação mediadora possibilita investigar, mediar, aproximar hipóteses aos alunos e provocá-los em seguida; perceber pontos de vistas para construir um caminho comum para o conhecimento científico aprofundamento teórico e domínio do professor. Pressupõe uma análise qualitativa, uma avaliação não de produto, mas do processo, se dá constantemente através de cadernos, observações do dia a dia, é teórica usa-se registros. A avaliação mediadora passa por três princípios: a de investigação precoce (o professor faz provocações intelectuais significativas), a de provisoriedade (sem fazer juízos do aluno), e o da complementaridade (complementa respostas velhas a um novo entendimento). Cabe ao pesquisador descobrir o mundo, mas cabe ao avaliador torná-lo melhor. A mediação se dá relacionando experiências passadas às futuras, relacionado propostas de aprendizagens a estruturas cognitivas do educando, organizando experiências, refletivo sobre o estudo, com participação ativa na solução de problemas com a apreciação de valores e diferenças individuais. O educador toma consciência do estudante no alcance de metas individuais, promovendo interações a partir da curiosidade intelectual, originalidade, criatividade, confrontações.

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