seja bem vindos!

Espero que gostem,porque é com muito amor e carinho que está saindo o nosso cantinho do saber. Onde iremos compartilhar, tudo de bom pra vocês ,beijos!!!!!!!!!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012



  
OFICINA PEDAGÓGICA
AVALIAÇÃO UMA NOVA CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM






  




                                                              Trabalho solicitado pela tutora Diana
                                                              Novaes de Miranda da disciplina de Tópicos
                                                              Especiais em Educação II
                                                               do curso de Pedagogia de Iraquara-
                                                               BA do circuito 10.











OFICINA PEDAGÓGICA


Avaliação uma nova concepção de aprendizagem.




Apresentação
    
      Avaliação da aprendizagem, por ser um tema polêmico mostra quais novos sentidos e orientações vêm sendo sugeridas para sua transformação na prática, de modo que como instrumento educacional seja inclusivo, formativo e pedagógico. O processo de avaliação é parte integrante de todo trabalho educativo. Ele vai corresponder aos objetivos e a ação prática definida pelo professor. A avaliação deve ter como finalidade a orientação da aprendizagem, a autonomia dos aprendizes e a verificação das competências adquiridas.




Objetivos

  • Refletir sobre o sentido e o significado da avaliação como processo formativo, interligado ao processo escolar.
  • Promover reflexões sobre a avaliação para compreender a diferença em avaliar de forma tradicional e mediadora, onde o professor e o aluno buscam coordenar seus pontos de vista trocando idéias e reorganizando-as.


Metodologia
      Tendo como tema avaliação no campo pedagógico faremos a dinâmica da Teia de Aranha.
Expressar-se espontaneamente sobre avaliação através da apresentação, da integração, descontração, animação lúdica e coesão do grupo.

Desenvolvimento:
Com um número de 6 a 25 participantes. Onde terá dois animadores ou um participante para poder escrever no quadro ou papel metro as intervenções dos outros.
Material:
Um novelo de barbante, pincel atômico e papel metro.
Duração:
A duração dependerá do número de participantes e das intervenções feitas.
Concretização:
Os participantes formam um circulo. Um dos animadores dará um novelo de barbante a um deles, quem iniciará a dinâmica respondendo os seguintes questionamentos:
1. O que é avaliação?
2. Para que avaliar?
3. Por que avaliar?
4. Como avaliar?
5. o que o professor precisa mudar na sua concepção de avaliação para desenvolver uma prática avaliativa mediadora?
      Depois deste participante ter respondido a estes questionamentos ele segurará firmemente a ponta do fio  de barbante e atirará o novelo para qualquer outro que deverá, por sua vez, responder as mesmas perguntas. Estas se repetirão até que todos os participantes fiquem unidos pelo fio de barbante. Formando assim, uma espécie de Teia de Aranha, simbolizando a constituição do grupo. Depois de tosos os participantes terem respondido as perguntas, o novelo de barbante deverá fazer o percurso inverso. A última pessoa a recebe-lo deverá reenvia-lo ao “expedidor”, podendo repetir o que este tinha dito ou continuar a responder a outras perguntas, de forma que a teia fique completamente desfeita. Caso seja intenção, do percurso final no sentido de desfazer a teia, é preciso informar aos participantes de como é importante saber ouvir para que eles próprios consigam repetir os ensinamentos dados pelo “expedidor”.
      Concluído a dinâmica, será apresentado o texto AVALIAÇÃO MEDIADORA POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE, de Hoffman. Jussara; e a seguinte citação:

Segundo Luckesi(1997)
  
                                                          “um educador que se preocupa com que sua prática educacional esteja voltada para a transformação, não pode agir inconsciente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deve estar marcado por uma decisão clara e explicita do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os resultados de sua ação”.
    
      Após o estudo a turma será dividida em grupos para analisarem o processo avaliativo segundo Holffman e Luckesi respondendo aos seguintes questionamentos (escritos no papel metro):
1. Diante das afirmações propostas e do cotidiano escolar, o que a escola avalia no processo de ensino e aprendizagem?
2. o que o professor avalia?
3. Como ele avalia?
4. o professor avalia o que o aluno sabe como sabe ou o que ele ainda não sabe?
5. A “nota” é dada para o aluno é pelo o que ele faz ou pelo o que aprendeu?
6. Quando o aluno mostra o que aprendeu há duvidas por parte de quem ensinou?
7. Houve ensino?
8. Houve aprendizagem?
      Para concluir as discussões cada grupo fará uma exposição de suas idéias compartilhando-as com os demais. Através desses elementos, constata-se que a avaliação não é um processo apenas técnico. O educador deve refletir acerca de algumas questões:
1. Quem julga?
2. Por que e para que se julga?
3. Devemos partir de que critérios?
4. Esses critérios se baseiam em quê?
5. A partir dos resultados do julgamento, quais são os tipos de decisões tomadas?
    Nos dias de hoje a avaliação de aprendizagem não é algo meramente técnico. Envolve auto-estima, respeita a vivência e a cultura do individuo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político.
      A avaliação é um procedimento que inclui opções, escolhas, ideologias, crenças, percepções, posições políticas, que informa os critérios através dos quais será julgado uma realidade.


Carga Horária

 4 h.



Recursos Necessários

     Humanos, papel metro, pincel atômico e barbante.



Equipe

Alzira Teles da Silva
Ana Cartolina Vieira Matutino
Soraya Bispo dos Santos
























REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aroeira. Maria Luisa. Bizzoto. Maria Inês. Porto Amélia. Alfabetização Linguistica da Teoria à Pratica.1ª edição.,Belo Horizonte Dimensão, 2010.pg.132

www.lidialindislay.blogspot.com. Acessado em 28/09/2011.

www. Treinamento. forumeiros.com. acessado em 28/09/2011

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola à Universidade. 17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE

DEMO, Pedro.  Teoria e prática da avaliação qualitativa.  Temas do 2º
Congresso Internacional sobre Avaliação na Educação. Curitiba, Paraná, 2004. p.
156-166.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem na escola: Reelaborando
conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação e
Eventos, 2003.











ANEXOS:

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora;
HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica da Construção da Pré-escola à Universidade. 17.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000. POR UMA ESCOLA DE QUALIDADE
São vários os fatores que dificultam a superação da prática tradicional, como: a crença que a manutenção da avaliação classificatória garante ensino de qualidade, resistência das escolas em mudar por causa da possibilidade de cancelar matriculas, a crença que escolas tradicionais são mais exigentes. Sobre a avaliação tradicional, ela legitima uma escola elitista, alicerçada no capitalismo e que mantém uma concepção elitista do aluno. Entretanto, uma escola de qualidade se da conta de que todas as crianças devem ser concebidas sua realidade concreta considerando toda a pluralidade de seu jeito de viver. Deve se preocupar com o acesso de todos, promovendo-os como cidadãos participantes nessa sociedade. O desenvolvimento máximo possível do ser humano depende de muitas coisas além das da escola tradicional como memorizar, notas altas, obediência e passividade, depende da aprendizagem, da compreensão, dos questionamentos, da participação. O sentido da avaliação na escola, seja ela qual for a proposta pedagógica, como a de não aprovação não pode ser entendida como uma proposta de não avaliação, de aprovação automática. Ela tem que ser analisada num processo amplo, na observação do professor em entender suas falas, argumentos, perguntas debates, nos desafios em busca de alternativas e conquistas de autonomia. A ação mediadora é uma postura construtivista em educação, onde a relação dialógica, de troca discussões, provocações dos alunos, possibilita entendimento progressivo entre professor/aluno. O conhecimento dos alunos é adquirido com a interação com o meio em que vive e as condições deste meio, vivências, objetos e situações ultrapassam os estágios de desenvolvimento e estabelecem relações mais complexas e abstratas, de forma evolutiva a partir de uma maturação. O meio pode acelerar ou retardar esse processo. Compreender essa evolução é assumir compromisso diante as diferenças


individuais dos alunos. Quanto ao erro, na concepção mediadora da avaliação, a correção de tarefas é um elemento positivo a se trabalhar numa continuidade de ações desenvolvidas. O momento da correção passa a existir como momento de reflexão sobre as hipóteses construídas pelo aluno, não por serem certas ou erradas, problematizando o dialogo, trocando idéias. Os erros construtivos caracterizam-se por sua perspectiva lógico-matemática. A avaliação mediadora possibilita investigar, mediar, aproximar hipóteses aos alunos e provocá-los em seguida; perceber pontos de vistas para construir um caminho comum para o conhecimento científico aprofundamento teórico e domínio do professor. Pressupõe uma análise qualitativa, uma avaliação não de produto, mas do processo, se dá constantemente através de cadernos, observações do dia a dia, é teórica usa-se registros. A avaliação mediadora passa por três princípios: a de investigação precoce (o professor faz provocações intelectuais significativas), a de provisoriedade (sem fazer juízos do aluno), e o da complementaridade (complementa respostas velhas a um novo entendimento). Cabe ao pesquisador descobrir o mundo, mas cabe ao avaliador torná-lo melhor. A mediação se dá relacionando experiências passadas às futuras, relacionado propostas de aprendizagens a estruturas cognitivas do educando, organizando experiências, refletivo sobre o estudo, com participação ativa na solução de problemas com a apreciação de valores e diferenças individuais. O educador toma consciência do estudante no alcance de metas individuais, promovendo interações a partir da curiosidade intelectual, originalidade, criatividade, confrontações.

PROJETO DE ESTÁGIO EM GESTÃO ESCOLAR






Projeto elaborado para avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado em Gestão Escolar do 7º período do curso de Pedagogia do circuito X da UP de Iraquara-BA, sob orientação da professora Maria Luiza Ferreira dos Santos.









                                     
SUMÁRIO


1.                          Apresentação.................................................................................................03
2.                         Objetivos.........................................................................................................04
3.                        Justificativa ...................................................................................................04
4.                        Cronograma ...................................................................................................06
5.                        Recursos.........................................................................................................08
6.                        Avaliação........................................................................................................09
7.                       Referências Bibliográficas ...........................................................................12




















APRESENTAÇÃO


Formar os acadêmicos da graduação em  Pedagogia  para  a  criticidade  e  a
autonomia,  constitui-se  condição  indispensável  para  as  práticas  pedagógicas emancipadoras, democráticas e voltadas à implementação das leis educacionais brasileiras.
Sendo assim, propor uma ação didática inovadora para a condução do Estágio Supervisionado  em  Gestão  Educacional,  foi entendida  como  possibilidade  e  desafio.  Buscou-se construir uma proposta docente baseada em  argumentos  que  defendem  a  educação  problematizadora  constituindo-se  em alternativa  viável  para  a  formação  de  um  pedagogo  crítico,  reflexivo  e  conectado  com  o seu tempo sócio-histórico.
Nos espaços de formação docente têm-se as salas de aula, como lócus privilegiado na aquisição de conhecimentos e as escolas como locais de aplicação prática, que devem ser entendidos como indispensáveis para a problematização  e  desvelamento  da  realidade.
“Em tais espaços pode-se fazer emergir a consciência que guiará as ações pedagógicas dos profissionais da educação e, sendo assim a função primeira do professor, formador de educadores, é garantir condições de ensino e de aprendizagem eficientes” (CROCE, 2003, p. 59).
A partir de dados teóricos obtidos em estudos propostos na Disciplina de Estágio Supervisionado em Gestão Escolar. Foram criadas equipes de trabalho para o planejamento, organização e desenvolvimento do Projeto de Estágio Supervisionado em Gestão Educacional. Para que a atividade docente pudesse se desenvolver de modo equacionado entre os diferentes orientadores de estágio, foi montado um Plano de Trabalho onde estava explícito todo o  trajeto  de  construção  de  conhecimentos,  além  de  fornecer  subsídios  teóricos necessários  ao  entendimento  da  Metodologia  do  Ensino  com  Pesquisa  criando  laços profissionais  importantes  e,  ao  mesmo  tempo,  gerando  curiosidade  pela  obtenção  de resultados, após o período determinado para o Estágio. 
Foram muitos os percalços e obstáculos  vencidos,  vários  também  foram  os momentos de embate entre docentes e discentes, assim como inúmeras foram às vezes em que houve confronto ideológico entre as partes envolvidas, todavia, tem-se hoje a certeza de resultados extremamente positivos. Na sequência,  discutiremos,  ainda  que  de  maneira  breve,  as  dificuldades  reais quando  se  propõe  formar  gestores  educacionais.


OBJETIVOS

  • Preparar futuros gestores para tecer conhecimentos específicos da área  em  comunhão  com  o  desenvolvimento  de  valores,  posturas,  visões diversificadas e críticas de mundo e das relações interpessoais.
  • Realizar um diagnóstico dos elementos importantes para o desenvolvimento da práxis pedagógica na gestão escolar.
  • Acompanhar as atividades avaliativas e administrativas como também documentos importantes para o funcionamento da instituição como projeto político pedagógico e o regimento escolar.
  • Desenvolver juntamente com a comunidade escolar, ações que ressaltem a participação no conselho escolar como processo de construção e legitimação da gestão democrática na escola.


JUSTIFICATIVA

O problema das concepções de educação pode ser abordado de diferentes maneiras. Um enfoque possível é a partir da filosofia identificando-se, em consequência, as principais concepções de educação expressas nas grandes tendências que se manifestaram ao longo da história. Nessa linha de análise poderíamos chegar às diversas concepções de filosofia da educação considerando também as correntes filosóficas a elas articuladas. Outra forma de abordagem seria levar em conta o aspecto propriamente pedagógico o que nos conduziria a identificar as principais correntes pedagógicas como o escolanovismo, o não-diretivismo, o construtivismo, o behaviorismo, etc. Outra maneira seria considerar a educação a partir da função social desempenhada nas diferentes sociedades ao longo do tempo. Nesse caso a educação seria concebida como um processo de inculturação ou aculturação das novas gerações nas tradições e nos costumes característicos de uma formação social determinada. Nesse âmbito emergiriam como assinalou Durkheim, os papeis de homogeneização e diferenciação requeridos de seus membros por parte da sociedade.
Muitas são as dúvidas sobre a ação efetiva dos sujeitos, quer na escola fundamental quer no meio acadêmico, quanto à condução do processo  educativo/formativo  de professores  e  alunos,  para  que  se  alcance  qualidade  de  ensino  e  de  aprendizagem.  Nos debates e  discussões  sobre  as  metas  que  se  deseja  alcançar,  os  docentes  adquirem  fôlego redobrado  quando  se  propõem  a  abraçar  idéias  desafiadoras.  Todavia, é  necessário  saber quem  são,  hoje,  no  espaço  escolar  e  universitário,  o  professor  e  o  aluno  e  quais  as  suas atribuições  no  processo  de  ensino  e  aprendizagem,  a  partir  de  uma  visão  sistêmica  da educação (BEHRENS, 2000).
É necessária uma reflexão preliminar destas questões, e de outras mais específicas acerca, especialmente,  do  significado  da  gestão  e  do  papel  do  diretor,  no  espaço  escolar. Pimenta e Libâneo (1999, p.252-254), defendem  um  curso  de  Pedagogia  que  forme profissionais  da  educação  que  “[...]  atuarão  nos  vários  campos  sociais  da  educação, decorrentes  de  novas  necessidades  e  demandas  sociais”.  Estes autores argumentam ainda que  “a  ação  pedagógica  não  se  resume  a  ações  docentes,  de  modo  que,  se  todo  trabalho docente  é  trabalho  pedagógico,  nem  todo  trabalho  pedagógico  é  trabalho  docente  [...]” (PIMENTA E LIBÂNEO, 1999, p. 254). Preparar o pedagogo para atuar em diferentes espaços educativos tem sido o grande desafio da Educação Superior.  As Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia nos dão a certeza dos  papéis  a  serem  desempenhados  pelos  pedagogos  e  da  formação  mais adequada  ao  exercício  da  profissão.  Certamente ainda restam  algumas  questões  que demandam esclarecimento e definições no sentido de salvaguardar o espaço social, político e profissional do pedagogo. O  desafio  abraçado  na  condução  do  Estágio  possibilitou-nos  o  levantamento  das questões  que  continuam  permeando  o  meio  universitário,  especialmente  nos  cursos  de licenciatura:  como  conciliar  teoria  e  prática  para  que  o  ganho  qualitativo  do  aluno  seja condizente  com  a  sua  futura  função  ou  cargo?  Esta indagação conduziu-nos ao propósito de uma pesquisa participante  na  qual,  ainda  que  em  situações  e  tarefas  diferentes,  “[...] pesquisadores  e  pesquisados  são  sujeitos  de  um  mesmo  trabalho  comum  [...]” (BRANDÃO, 2001, p. 11). 
Para realizar este tipo de pesquisa, porém, foi imprescindível uma orientação e uma troca de idéias bastante esclarecedora, entre os docentes e discentes, que pudesse desvelar alguns dogmas acerca da prática  de  estágio.  O conhecido estágio em licenciatura não poderia servir como parâmetro na organização dos estudos sobre gestão escolar, haja vista a especificidade do campo em questão. Concluiu-se que a melhor maneira de desenvolvê-la, além de buscar uma base teórica consistente seria gerar oportunidades de novos olhares sobre a formação do pedagogo.





CRONOGRAMA

DATA
ATIVIDADE PROPOSTA
DESENVOLVIMENTO
DURAÇÃO
RECURSOS
07/02/2012
Observação da infra estrutura da instituição.
Aplicação do roteiro de observação.
4 horas
Ficha de observação
08/02/2012
Observação das relações interpessoais entre os funcionários
Observando e anotando o envolvimento entre a direção e funcionários da escola.
4 horas
Ficha de observação
09/02/2012

Observação do desenvolvimento e organização dos trabalhos diários.
Observando e anotando o andamento do trabalho dos funcionários da escola.
4 horas
Ficha de observação
10/02/2012
Recursos didáticos disponíveis.
Aplicação do roteiro de observação.
4 horas
Ficha de observação
16/02/2012
Práticas de gestão e coordenação realizadas no ambiente escolar.
Aplicação do roteiro de entrevista com o gestor.
Entrevistas e observações no contexto escolar.
4 horas
Ficha de observação
17/02/2012
Acompanhamento das rotinas organizacionais e administrativas.
Participação em reuniões em diversos setores da escola e em atividades de planejamento.
4 horas

Anotações
20/02/2012
Acompanhamento das atividades de secretaria.
Abordagens, entrevistas e observações.
4 horas
Anotações

21/02/2012

Análise da proposta pedagógica e regimento escolar.

Leitura e análise crítica dos documentos.

4 horas

Anotações

22/02/2012

Análise da proposta pedagógica e regimento escolar.

Leitura e análise crítica dos documentos.

4 horas

Anotações
23/02/2012
Elaboração e planejamento do projeto de intervenção sobre o conselho escolar.
Discussões sobre o cotidiano da escola e ações do conselho escolar.
4 horas
Anotações
24/02/2012
Elaboração e planejamento do projeto de intervenção sobre o conselho escolar.
Discussões sobre o cotidiano da escola e ações do conselho escolar.
4 horas
Anotações
27/02/2012
Atuação gestora na ação do conselho escolar.
Discussões acerca da função da gestão.
4 horas
Anotações
28/02/2012
Atuação gestora na ação do conselho escolar.
Discussões acerca da função da gestão.
4 horas
Anotações
01/03/2012
Análise e leitura do Projeto Político Pedagógico.
Leitura e interpretação do PPP.
4 horas
Anotações
02/03/2012
Acompanhamento das atividades do conselho escolar.
Palestra: O papel do conselho escolar na democratização da escola.
4 horas
Anotações
05/03/2012
Acompanhamento das atividades do coordenador pedagógico.
Discussão sobre o processo ensino aprendizagem.
4horas
Anotações


RECURSOS

Recursos Humanos:

  • Comunidade escolar.
  • Comunidade local.
  • Aluna estagiária.

Recursos de Transporte:

  • Carros locados para levar os alunos até a escola, já que estes residem em comunidades distantes da escola.
  • Carro locado para levar os professores que moram na sede e que trabalham na zona rural.

Material Permanente:

  • São os materiais de uso da comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

A etapa realizada no ambiente escolar teve como objetivo desenvolver nos acadêmicos um olhar questionador. Com o pré-projeto em mãos, utilizado como bússola, o acadêmico participava das atividades do setor determinado em seu cronograma, buscando conhecer o funcionamento do mesmo e a integração dele com os demais segmentos da unidade escolar.  Amparados pelas discussões que orientaram a elaboração do material, aproveitavam este momento para observar as ações dos profissionais no ambiente escolar e aprender com eles.
Realizar um estágio de gestão escolar é uma oportunidade única e indispensável, para o futuro pedagogo. Nada melhor do que vivenciar o dia a dia de quem comanda uma instituição de ensino para saber o que realmente acontece, como são tomadas as decisões.
            Muitas vezes o que é planejado e discutido na teoria, na prática não funciona tão bem quanto era esperado, muitas vezes resulta em atritos e mais problemas. Quando isso acontece, as práticas devem ser reavaliadas pela equipe gestora e pedagógica com maturidade e coragem para que se possa realizar uma mudança de estratégias e corrigir o que não deu certo.
Administrar uma escola pequena ou grande não é nada fácil. Uma escola com tantos problemas e carências em seu entorno é ainda mais complicado, porque quem ali trabalha compartilha das angustias e esperanças da comunidade. Muitas vezes ficam de mãos atadas na expectativa de que os órgãos competentes tomem as providências há muito solicitadas e que poderiam melhorar a vida das pessoas e por conseqüência ajudariam a melhorar o ambiente da escola.
Mais do que nunca é necessário que a equipe gestora seja competente, preparada, corajosa e acima de tudo, DEMOCRÁTICA, discuta os problemas com a comunidade, escute o que as pessoas têm para dizer, as sugestões e as críticas. Pois é a partir de uma avaliação que se corrigem os erros e se acerta o rumo.
O Conselho Escolar e Círculo de Pais e Mestres, quando realmente representativo e participativo é de grande importância para uma gestão de qualidade e realmente voltada para os reais interesses da comunidade.
Construir junto com toda a comunidade escolar uma Proposta Pedagógica, ouvindo todos os segmentos envolvidos, pois por mais humilde que sejam as pessoas tem o direito de ser ouvidas e muitas vezes têm contribuições importantíssimas e surpreendentes para dar. Uma gestão democrática em que todos se sintam participantes e importantes na tomada de decisões gera um comprometimento e uma responsabilidade que é divida com todos, sem sobrecarregar a equipe gestora, que então pode dividir acertos e erros, e buscar conjuntamente soluções e com isso agiliza o trabalho e a escola com certeza funciona melhor. É muito importante se dar atenção especial às críticas, ouvindo e analisando as mesmas, pois é com elas que podemos ver o que não está funcionando bem. Muito melhor que elogios que apesar de serem importantes e motivadores, muitas vezes são apenas uma ilusão, as críticas geralmente são um alerta para a equipe gestora mudar de atitude e estratégia.
Uma escola em que todos participam e são ouvidos, com certeza colherá resultados positivos e as pessoas que ali trabalham e convivem terão prazer em realizar suas funções e ver que também são responsáveis pelo sucesso da mesma.
O principal motivo de uma escola existir são seus alunos, que ali vem em busca do conhecimento e que merecem uma educação inclusiva e de qualidade, não importando a classe social a que pertencem. Se lhes falta interesse, cabe a escola, motivá-los, se têm dificuldades, cabe a escola investigar o problema e fazer os encaminhamentos necessários. Não se pode simplesmente culpá-los, ou culpar o baixo nível de escolaridade de suas famílias temos que motivá-los e despertar suas potencialidades, pois todos são capazes de aprender e percebendo que são valorizados e acompanhados com interesse, terão prazer em estar na escola. E a escola estará então cumprindo sua função social.
As relações de poder na escola, não podem ser exercidas por pressões ou ameaças veladas ou não, tem que ser compartilhadas, abertas e humanas, pois se trata de um lugar de busca de conhecimento e igualdade de oportunidades, inclusão e relações humanas e complexas, por conta da diversidade ali existente. O poder jamais pode ser imposto simplesmente, deve ser compartilhado. Pois uma gestão centralizada e burocrática na tentativa de ser competente, não funcionará por muito tempo, pois estará sendo exercida sem alma e coração e estará esquecendo as ricas e delicadas relações humanas ali existentes.

























REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIBÂNEO, José Carlos; PIMENTA, Selma Garrido. Formação dos profissionais da educação: visão crítica e perspectivas de mudança. In: PIMENTA, Selma  Garrido  (org). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2002.

AGUIAR, Márcia Ângela da Silva. A formação dos profissionais da educação básica no curso de Pedagogia.  In: AGUIAR, Márcia Ângela da Silva e FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.).  Para onde vão a orientação e a  supervisão  educacional?  Campinas: Papirus, 2002b. p. 107-122.  (Coleção Magistério, Formação e Trabalho Pedagógico).

BEHRENS, Marilda Aparecida. Formação continuada dos professores e a prática pedagógica. Curitiba: Champagnat, 1996.

_________ O Paradigma emergente e a prática pedagógica. 2. ed. Curitiba: Champagnat, 2000.

SAVIANI, Dermeval. Educação no Brasil: Concepção e desafios para o século XXI. Campinas, 2 de novembro de 2000.